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André de Morais Pinto
Arquiteto
Estágio académico:
Levantamento Arquitetónico de duas Igrejas Românicas em França na região de Borgonha
Église de Neuvy-Grandchamp
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Église Clessy
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5ºAno
Dissertação de Mestrado:
Água, Arquitetura Monástica e Reabilitação
Projeto:
Reabilitação do convento de Santo André de Ancede
A intervenção tem como objetivo reabilitar o Convento de Santo André de Ancede, que estava em ruína, transformando-o em centro interpretativo da vida monástica e conventual.
Pelo estudo das características da arquitetura monástica percebeu-se que a água é um elemento que a compõe desde a sua localização, implantação, organização espacial até ao próprio sistema hidráulico. Assim, optou-se por consolidar a ruina e criar um centro interpretativo usando a água como elemento de composição arquitetónica, isto é, sendo a água um elemento de composição arquitetónica, pelas suas propriedades físicas e dimensão poética, serviu de "fonte" de inspiração para criar um centro interpretativo dentro dos espaços do antigo convento.
O programa é composto por: Uma pousada criada dentro das ruínas consolidadas do convento; Zonas de exposição com auditório; Jardins de plantas medicinais e aromáticas junto a zona agrícola.
A pousada, composta por zona social, de estar, jantar e exposição no piso 0, zona de quartos no piso 1, recriando os antigos espaços. A fachada é envidraçada, permitindo aos visitantes perceber como eram os espaços anteriores e a vida que se fazia, mas como está "entre muros" está protegida do clima.
As zonas de exposição interligadas por percursos de água, que guião o visitante, foram discretamente criadas entre muros adjacentes ao convento. Tal como a pousada também o museu é envidraçado e protegido do clima pelos muros pré-existentes.
O jardim de plantas medicinais e aromáticas, que também os frades cultivavam, situa-se junto à zona agrícola.
Todo o programa é interligado por linhas de água captada nas suas fontes, transportada por condutas restauradas e outras criadas, passando pelos diferentes espaços, guiando o visitante num percurso temático.
4ºAno
Projeto:
Cidade Criativa
A zona da “baixa do Porto” selecionada para fazer o projeto de 4º ano caracteriza-se por determinados momentos históricos memoráveis através de alguns edifícios, ruas, praças e jardins, mas que estão em relativo estado de degradação. Assim o objetivo do projeto passa pela reabilitação urbana tendo a arte e a cultura como propulsores para a transformação urbana e social.
Transformou-se o interior dos quarteirões, que estavam degradados, em espaço público com espaços de trabalho, exposições e jardins; converteram-se alguns dos edifícios descaracterizados em edifícios culturais de exceção, e habitação; e criaram-se novas habitações em zonas descaracterizadas, dando às pessoas condições para viver, lazer e trabalhar em proximidade.
Planta
Zona 1
Tribunal
Zona 2
Industrias Criativas
Zona 3
Museu
Zona 4
Escritórios
Zona 5
Habitações
4ºAno
Projeto:
Tribunal
Para implantar o Tribunal deu-se continuidade à intervenção urbana desenvolvida no primeiro semestre. Assim, com inspiração no desenho do quarteirão antigo, foram recriadas as orientações e os alinhamentos das suas habitações, e preservado o percurso que o atravessava. Com estas “recuperações” foi possível criar relação do Palácio da Justiça com a cidade e ao mesmo tempo permitir que o quarteirão, que até então estava deteriorado e abandonado, se tornasse consolidado.
No interior do edifício, a zona central de pé direito duplo faz a distribuição espacial transversal a todo o edifício. No rés do chão fica instalado o Ministério Público e serviços centrais, já nos andares superiores localizam-se os juízos cíveis e criminais, separados pela zona comum central.
A relação com a verticalidade que caracteriza a envolvente também se refletiu na imagem do edifício através de colunas estruturais visíveis exteriormente. A mesma estrutura, filtra a luminosidade natural e dá ao edifício uma imagem imponente que caracteriza os tribunais.
Para a construção do edifício foram utilizados materiais como vidro, granito, madeira, gesso cartonado e capoto para o revestimento, tijolo para as paredes exteriores, e betão armado para a estrutura exterior.
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